Alok se emocionou e chegou a chorar no programa Altas Horas, da TV Globo, desse sábado (14/5). O momento de comoção aconteceu quando uma mãe revelou que o filho era fã do DJ, mas morreu ao 19 anos sem realizar o sonho de conhecê-lo.
Quando o apresentador da atração Serginho Groisman abriu espaço para a plateia fazer perguntas Poliana pediu para fazer uma homenagem para o filho que morreu há cerca de um ano.
“Ele tinha 19 anos para 20 e o sonho da vida dele era conhecer o Alok, poder ter a oportunidade de estar no show dele, vê-lo tocar”, afirmou a mãe.
Poliana também contou que só descobriu que o DJ estaria no Altas Horas quando já estava a caminho da atração global.
“Mais uma vez, filho, você está comigo. Então, Alok, receba o abraço do meu filho que com certeza está aqui, porque o sonho da vida dele era conhecer você, ele te admirava, falava de você, mas não deu tempo de ele poder curtir”, disse. “Pelo Murilo, um abraço em você”, conclui a mãe.
Alok se emocionou, chegou a enxugar as lágrimas e foi até a plateia dar um abraço em Poliana que estava chorando.
Medo da morte
Ao retornar para a sua cadeira, o artista contou estar “muito apegado” à história. Alok também afirmou que fez uma música chamada Ocean (Oceano, em português) para uma mãe que também tinha perdido a filha.
O DJ disse que a canção foi inspirada em um poema do guru indiano Osho, que ajudou Alok a lidar com o medo que sentia da morte.
“Ele [poema] diz que o rio, quando nasce, vai percorrendo todo aquele circuito de curvas até que chegar muito próximo do oceano e ele [rio] morre de medo. Porque ele sabe que a partir daquele momento, quando ele encontrar o oceano, ele vai desaparecer para sempre”, contou Alok.
O artista explicou então que o rio ao se conectar com o oceano não desaparece, mas se torna Oceano: “Todos nós somos rios a caminho do Oceano”.
Senti o abraço dele
Alok voltou a referir diretamente ao jovem que era seu fã e a mãe que fez a homenagem ao filho
“Eu senti o abraço dele aqui agora, senti o seu abraço. Acho que nenhuma mãe e pai merecem passar por isso, mas tudo tem obviamente um propósito de Deus. Acredito nisso e gente ainda vai se reencontrar com ele quando nos tornarmos oceano”, conclui.
Por Gabriela Marçal/ Metrópoles
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