Santa Catarina dominou o mercado imobiliário de luxo em 2024, com quatro das cinco cidades mais caras do país no ranking do metro quadrado. Segundo o índice FipeZAP, Balneário Camboriú (R$ 13.911) e Itapema (R$ 13.721) garantiram o topo, seguidas de Vitória, no Espírito Santo (R$ 12.287). Itajaí (R$ 11.857), uma novidade na lista, superou São Paulo (R$ 11.374) e até Florianópolis (R$ 11.766), que ficou em quinto lugar.
O relatório FipeZAP, com dados de dezembro, foi divulgado nesta terça-feira (7). No levantamento, sete cidades catarinenses aparecem entre as 30 mais caras do Brasil. Além das líderes, São José ocupa a 18ª posição (R$ 7.964), Joinville a 21ª (R$ 7.651) e Blumenau está na 29ª posição (R$ 7.008).
Imóveis valorizados acima da média
Com variação média de 7,73%, o índice FipeZAP registrou seu maior aumento anual desde 2013. Este resultado superou os indicadores do IGP-M (6,54%) e da inflação ao consumidor, que ficou em 4,64%. Em Santa Catarina, todos os sete municípios da lista tiveram valorização acima da média nacional.
Destaque para Joinville (+15,31%) e Blumenau (+12,96%), que alcançaram algumas das maiores altas no país. Outras cidades catarinenses também mantiveram forte valorização: Itajaí (+12,01%), São José (+10,94%), Itapema (+9,92%), Florianópolis (+9,07%) e Balneário Camboriú (+8,50%).
Com o crescente interesse por Santa Catarina, não apenas pela qualidade de vida, mas também pelo desenvolvimento turístico e infraestrutura de alto padrão, os especialistas preveem uma continuação da valorização imobiliária no estado.
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