A previsão de uma nova disparada na valorização dos imóveis em Balneário Camboriú com a reurbanização da orla, que está prestes a começar, faz deste o momento ideal para os investidores que estão de olho no mercado local.
A avaliação é do consultor Bruno Cassola, que prevê um aumento de 20% no preço do metro quadrado assim que começar a empreitada. Balneário já lidera o ranking do índice FipeZap+, com o metro quadrado mais caro do país.
– Para quem busca investir em imóveis esse é o momento ideal, Com a experiência que tenho, posso afirmar que uma nova onda de valorização já deve ocorrer nos meses seguintes ao início da obra – afirma Cassola.
As projeções iniciais das consultorias, de valorização de 40% com o engordamento da faixa de areia, se confirmaram e levaram Balneário ao topo da lista das cidades preferidas pelos investidores no Brasil.
A obra da nova orla tem números impressionantes. Para revitalizar a Avenida Atlântica, que tem apenas 7 km, serão investidos mais de R$ 500 milhões. A urbanização será feita em uma área de 250 mil metros quadrados, o que faz da obra a maior renovação urbanística do país.
Junto com a recém-alargada faixa de área da Praia Central, será criado um grande parque linear com 600 mil metros quadrados – o “Parque da Orla”. Além disso, está prevista para a Avenida Atlântica uma macrodrenagem com custo superior a R$ 75 milhões.
– A Avenida Atlântica de Balneário Camboriú já é conhecida, nacional e internacionalmente, por ter os maiores arranha-céus do país e até da América Latina, com valores que ultrapassam R$ 50 mil o metro quadrado. Com a obra de renovação urbana da orla, a cidade vai alcançar um outro patamar, o que reflete em melhor qualidade de vida, bem-estar e segurança, que são fatores relevantes para turistas e investidores – avalia Cassola.
Para a realização da nova orla, que tem projeto assinado pelo renomado arquiteto Índio da Costa, a prefeitura buscou um modelo inédito em parceria com a iniciativa privada, em que construtoras da cidade serão as responsáveis pela execução de trechos.
Em contrapartida, essas empresas receberão o valor investido em títulos de Outorga Onerosa do Direito de Construir, que é um adicional que a empresa paga para utilizar o espaço aéreo da cidade ao executar prédios maiores que os previstos no plano diretor. No total serão 18 trechos, cada um com um custo médio de R$ 15 milhões.
A obra deve iniciar nos próximos meses pelo trecho 17, que vai da rua 4400 a rua 4750, na Barra Sul. A área já teria sido negociada com uma construtora e está aguardando a homologação da justiça.
A oferta dos trechos 15, 16 e 18 para outras construtoras da cidade está em análise na Câmara de Vereadores e deve ser enviada em breve para a sanção do prefeito. Já a parte que compreende o início da obra até o trecho 14 será feita após a macrodrenagem. Outro investimento importante será a rede subterrânea de energia.
Com as obras, o parque linear da Avenida Atlântica terá jardim, passeio, pista de corrida, além de 12 playgrounds, 4 academias, 10 canchas de bochas, entre outras opções de lazer e comodidades. Destaque ainda para a segurança, com 240 câmeras de monitoramento de alta resolução.
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