Nos próximos dias, Santa Catarina será presenteada com um fenômeno astronômico raro e fascinante: a chuva de meteoros Orionidas, associada aos rastros deixados pelo famoso cometa Halley. O ápice do evento será nas primeiras horas de segunda-feira (21), quando será possível observar cerca de 23 meteoros por hora, de acordo com a American Meteor Society.
A chuva de meteoros Orionidas, que teve início em 26 de setembro e se estenderá até 22 de novembro, promete um espetáculo único. A NASA destaca que esta será uma das mais belas chuvas de meteoros do ano. O fenômeno acontece quando a Terra cruza regiões de poeira e detritos deixados por cometas. Ao entrar em contato com a atmosfera terrestre, esses fragmentos se transformam nas chamadas estrelas cadentes.
Influência da Lua e Condições Climáticas
A lua cheia desta quinta-feira (17), conhecida como “lua do caçador”, ainda poderá interferir levemente na visibilidade, já que estará em fase minguante no auge do evento. No entanto, a expectativa é de uma boa observação, especialmente nas regiões onde o céu estiver mais limpo.
De acordo com a previsão da Defesa Civil de Santa Catarina, o tempo será firme em grande parte do estado na segunda-feira, com sol predominante. No litoral e áreas adjacentes, existe a possibilidade de nuvens e chuvas isoladas, o que pode afetar a observação. Mesmo assim, a recomendação é aproveitar a madrugada, horário ideal para visualizar os meteoros.
Dicas para Observar
A chuva de meteoros poderá ser vista em todo o Brasil, inclusive em Santa Catarina. A dica é olhar em direção à constelação de Órion, onde estão localizadas as famosas “Três Marias”, já que os meteoritos atravessam essa região do céu. Perto do amanhecer, o ideal é focar no leste, local onde o sol nasce.
O Cometa Halley
O cometa Halley, responsável pelos fragmentos que originam a chuva de meteoros, tem uma órbita elíptica ao redor do Sol, passando próximo à Terra a cada 75 ou 76 anos. A última vez que o cometa foi avistado no planeta foi em 1986. A próxima visita está prevista para 2061, mas até lá, as Orionidas continuarão sendo um belo lembrete de sua passagem.
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