
A partir de 1º de abril, agricultores catarinenses estarão oficialmente autorizados a colher, transportar e vender o pinhão em todo o estado. Até essa data, a extração continua proibida em respeito ao período de defeso da araucária, essencial para a reprodução da árvore, alimentação da fauna e preservação da espécie. A liberação marca o início oficial da safra de uma das sementes mais icônicas da região Sul.
Desafios para a Produção em 2025
Apesar da tradição e da importância econômica do pinhão, a previsão para a colheita de 2025 não é das mais otimistas. De acordo com análises realizadas por técnicos da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), houve uma oscilacão significativa nos volumes projetados entre os municípios da Serra Catarinense, principal região produtora.
Impacto na Economia Local
José Márcio, gerente regional da Epagri, avalia a situação com cautela. “A safra começa agora em 1º de abril. É um produto que tem peso na economia local, especialmente aqui na Serra. Mais de 30% das famílias de agricultores familiares tiram parte da sua renda da colheita do pinhão”, destaca.
O pinhão, além de seu valor econômico, é uma semente profundamente enraizada na cultura local, sendo ingrediente essencial em diversas receitas tradicionais. Mesmo com a possibilidade de uma safra menor em algumas regiões, a expectativa é que o produto continue presente nas feiras e mercados durante os próximos meses.
O Futuro da Produção
Para os agricultores e consumidores, a expectativa é de que as condições climáticas favoreçam a próxima safra e garantam a continuidade desse importante ciclo produtivo. Enquanto isso, a colheita deste ano promete movimentar a economia regional e manter viva a tradição do pinhão na culinária e no dia a dia dos catarinenses.
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