
Na noite desta segunda-feira (3), diversos municípios de Santa Catarina registraram uma intensa queima de fogos de artifício. O evento não se tratava de uma celebração comum, mas sim da comemoração do aniversário da facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC), que escolheu a data para reafirmar sua presença no estado.
Atividade coordenada em várias cidades
A queima de fogos foi registrada em cidades estratégicas como Florianópolis, São José, Joinville, Chapecó e Camboriú, locais onde a facção tem forte influência no tráfico de drogas. O episódio, que já se tornou recorrente, aconteceu às 22h, gerando inquietação entre os moradores e exigindo atenção redobrada das forças de segurança.
Provocação a rivais e autoridades
O foguetório também funciona como uma afronta direta à facção rival Primeiro Comando da Capital (PCC), com quem o PGC disputa o domínio do narcotráfico na região. Embora os conflitos tenham diminuído desde os períodos mais violentos entre 2016 e 2018, a rivalidade persiste, sendo mediada principalmente pela atuação policial e prisões de lideranças do crime organizado.
Impacto das ações policiais
Apesar da manifestação de força do PGC, os órgãos de segurança pública ressaltam a redução dos índices de homicídios e outros crimes graves nos últimos anos. Entretanto, evitam relacionar diretamente essa queda ao combate às facções. As forças policiais seguem monitorando de perto a atuação do crime organizado e reforçando o patrulhamento para evitar possíveis confrontos.
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