
Novo recorde de faturamento da Havan. Em 2019, as vendas somaram R$ 10,7 bilhões, disse o empresário Luciano Hang à coluna. Foi uma alta substancial na comparação com o ano anterior, quando as cifras atingiram R$ 7,3 bilhões. O lucro líquido, conforme Hang, superou R$ 1 bilhão. A Havan é uma empresa de capital fechado e seu balanço financeiro não é público.
Ao longo do último ano, a varejista de Brusque inaugurou 21 lojas, ampliando a rede para 141 unidades. Com isso, encerrou 2019 com 22 mil funcionários diretos. A meta para 2020, conforme Hang, é abrir pelo menos 20 novos pontos de venda – com geração de 3 mil novos empregos. O próximo será neste fim de semana em Pelotas (RS).
O plano de investimentos é agressivo: conforme Hang, estão reservados em torno de R$ 700 milhões para a expansão apenas neste ano. Além da construção de novas lojas, haverá aportes também na modernização do centro de distribuição que o grupo mantém em Barra Velha. A Havan, aliás, já fez proposta para comprar mais uma parte de um terreno na cidade que pertence à Altona, justamente visando a ampliação dessa operação logística.
Para 2020, a meta de Hang é atingir R$ 14 bilhões em faturamento. A queda na taxa de juros e a retomada do crédito são fatores que devem ajudar na ampliação das vendas, avalia o empresário. Defensor do liberalismo e ferrenho crítico da esquerda, o empresário diz não conseguir mensurar o impacto que sua ativa participação nas redes sociais, que se consolidou ao longo do último ano, tem no desempenho da rede de lojas.
— Quando eu me propus a ser um ativista político, eu não pensei na minha empresa. Faço a defesa do meu país e daquilo que eu imagino que seja o certo — conta.
Por Pedro Machado
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