A polícia do Paraná prendeu nesta quinta-feira (24) Gislaine de Carvalho, conhecida como “Gigi Perigosa”, de 38 anos, considerada uma das mulheres mais perigosas do Brasil. Ela é apontada como uma das líderes do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), uma facção criminosa criada para conter o avanço do Primeiro Comando da Capital (PCC) em Santa Catarina.
Trajetória criminosa
Gislaine, conhecida no meio policial e entre traficantes como “Nega”, possui três mandados de prisão em aberto por tráfico de drogas, associação criminosa, homicídios e posse ilegal de arma de fogo. A criminosa comandava o tráfico de drogas tanto no litoral paranaense quanto em Santa Catarina, com operações nos portos de Paranaguá (PR) e Itajaí (SC).
Segundo investigações, “Gigi” é responsável por 80% dos homicídios relacionados a disputas entre facções no litoral, acumulando cerca de 150 assassinatos sob sua ordem.
Fuga e prisão
Desde 2018, Gislaine era monitorada por tornozeleira eletrônica, mas em 2022 quebrou o equipamento e se tornou foragida. Após uma série de investigações, ela foi localizada em Curitiba, onde se escondia. A prisão aconteceu na casa onde vivia, no início da tarde.
Ela mantinha um relacionamento com Rafael Alexandre Siqueira, outro líder da facção, que também está preso.
A prisão de “Gigi Perigosa” é um duro golpe na facção que tentava expandir seu domínio sobre o tráfico de drogas na região, sendo um importante passo nas investigações e repressão às atividades criminosas no sul do Brasil.
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