Uma loja da Havan foi fechada pela Polícia Militar no Centro de Florianópolis por descumprir o decreto que impõe restrições em Santa Catarina aos fins de semana.
O estabelecimento estava aberto apesar das medidas anunciadas na quinta-feira (25) e, por não ser considerado serviço essencial, teve as atividades encerradas pela fiscalização. A interdição ocorreu porque a atividade primária do local não é a venda de alimentos, apesar de alguns produtos do gênero serem comercializados lá.

Essa não é a primeira vez que uma loja do grupo é fechada em Santa Catarina. Em abril do ano passado, no auge da primeira quarentena, uma unidade em Porto Belo foi interditada pela Polícia Militar. À época, uma portaria havia liberado a venda de ovos de Páscoa, porém o estabelecimento estava comercializando todo o tipo de produto e desrespeitando as normas do Estado.
Em todo Brasil, outros casos semelhantes já ocorreram envolvendo a rede. Em Maringá, (PR), no início de dezembro do ano passado, uma loja da Havan foi fechada por sete dias pela fiscalização por descumprir uma ordem de interdição. Há duas semanas, uma unidade em São Carlos (SP), interior do estado de São Paulo, foi orientada a fechar as portas por não respeitar o decreto da fase vermelha. O mesmo ocorreu em Juiz de Fora (MG) e em Rio Branco (AC) em maio do ano passado.
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Em SC, o Ministério Público chegou a recomendar a polícia que fechasse todas as lojas do grupo em março do ano passado.
Contraponto
A assessoria da Havan informou que a unidade estava aberta apenas para a retirada de mercadorias e que todas as lojas do Estado estão fechadas.
Por Augusto Ittner
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