O gosto de Balneário Camboriú pelos arranha-céus já é velho conhecido. Tampouco é novidade a inclinação do empresário Luciano Hang, dono da Havan, pelas cifras extravagantes. Ele juntou ambos no projeto em que se associou à construtora FG, especializada em torres de luxo – e superaltas – para erguer na cidade o maior residencial da América Latina, com pelo menos 100 andares.
O Triumph Tower ainda está em fase de projeto, e a metragem não foi definida. Nos últimos dias, a imprensa nacional chegou a noticiar que o gigante chegará a 132 pavimentos – o que a FG nega. Oficialmente, a empresa confirma apenas que o projeto é para um prédio de “mais de 100 andares”, que há uma parceria com a Havan, e que ela não é exclusiva para o mercado de Balneário Camboriú e região.
A torre ocupará um terreno onde fica uma das últimas casas da Avenida Atlântica. Elas são poucas, mal ocupam os dedos de uma mão. Uma delas, a propósito, pertence ao próprio Luciano Hang – viver com os pés no chão é um luxo na terra dos arranha-céus.
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O empresário é um dos maiores proprietários de terrenos em Balneário Camboriú, e investe na construção civil na cidade há mais de 20 anos. Áreas para construir são escassas, especialmente na quadra do mar. O terreno do Triumph Tower, na Barra Sul, teria custado mais de R$ 100 milhões – valor que não é confirmado pela construtora.
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A previsão era que o prédio fosse lançado no ano passado, mas o prazo foi adiado. Ao longo dos últimos meses, circulou uma série de supostos vazamentos sobre o empreendimento – entre eles, que a torre teria um mirante com piso de vidro e um teleférico. Nenhuma das hipóteses foi confirmada pela construtora.
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