O empresário Luciano Hang, dono da Havan, participou nesta terça-feira (19), de uma audiência pública para tratar do projeto de reurbanização da Praia Central de Balneário Camboriú (SC), na Câmara de Vereadores da cidade.
Com o alargamento da Praia Central, o município precisou plantar restingas ao longo da faixa de areia. Isto porque, para conseguir as licenças ambientais para a execução do alargamento, o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA-SC) impôs a necessidade do plantio da vegetação rasteira.
Hang, que é contra o plantio de restingas, foi até o município se posicionar contra e pedir apoio da população para também se manifestar contrária à decisão.
“Balneário Camboriú é uma cidade que deu certo. Atrai milhares de turistas todos os anos, é um dos municípios com metro quadrado mais caro do país, que apresenta desenvolvimento e qualidade de vida às pessoas. Mas, agora vem uma turma de burocratas, tecnocratas e ecochatos que, sentados na cadeira de um escritório, querem tomar decisões por todos os moradores”, critica.
Ele lembra que para o alargamento da faixa de areia na Praia Central acontecer, demorou 22 anos, devido a burocracias impostas por órgãos públicos. “É inaceitável o que querem fazer na praia agora. É coisa de maluco. Essa restinga só vai gerar manutenção mensal, atrair bichos, e quem vai pagar por isso? É claro que é a população. É essa burocracia que sou contra, que custa caro para as pessoas”, diz.
Segundo o empresário, para adquirir a restinga para o plantio, o município já gastou cerca de R$1,5 milhão. “Olha o preço disso, que absurdo. Não podemos aceitar o errado como verdadeiro fosse, precisamos nos posicionar e ir contra essas decisões burras de quem só torce contra o crescimento do nosso país”, pontua Hang.
Por Rádio Cidade
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