Curiosidades sobre a obra do Alargamento da Praia Central de Balneario Camboriú. Vamos a mais uma tentativa de evitar vergonha alheia.
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Fica a dica para quem opina sem conhecimento. Você pode não concordar com a obra que está sendo feita em Balneário Camboriú, mas procure argumentos válidos para discordar.
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Eu também tinha dúvidas sobre a obra, até o mestre Sergio Gollnick e suas fantásticas aulas (que me ajudam a escrever esses textos) me explicar tudo sobre #beachnourishment e eu abraçar a obra com a plena certeza de que ela será fantástica para BC.
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Aterro Marítimo e Nutrição de Praias são técnicas de engenharia usadas em diversos lugares do mundo a mtos anos para criar novos espaços para ocupação humana ou para combater a erosão costeira.
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Com o aumento do nível do mar, essa tecnologia tende a ser cada dia mais frequente.
Sem entrar no mérito se estas obras foram realizadas com a devida avaliação de impactos, vou apenas citar exemplos de lugares que já utilizaram a técnica de forma bem sucedida e onde Poisedon ainda não se revoltou…E o “Mar NÃO veio buscar o q é dele…”
Nos EUA:
Coney Island , Nova York, em 1922, o primeiro projeto de alimentação de praia.
Cavaleiros do Apocalipse, só faz 1 século, tá?
Miami e Panama City Beach-Flórida (fotos)
Oeste de Nova Orleans – Everglades
Washington – terras pantanosas
Battery Park City, em Manhattan
Chicago, Boston, Massachusetts
No mundo;
Hong Kong aterrou 240.000 m² em 1890
Sul da China – cidades como Shenzhen e Macau
Japão – cerca de 20% das terras na Área da Baía de Tóquio são aterramento marítimo.
Ásia – Costa de Manila e Singapura
Austrália- Gold Coast (lembra Balneário)
Cidade de México – lago de Texcoco; Finlândia – Helsinque
Africa do Sul – Cidade do Cabo
Bélgica – Porto de Zeebrugge
Bielorrússia -Brest
Canadá – Ilhas de Toronto
Mônaco
Território britânico de Gibraltar
Pólderes dos Países Baixos – A Holanda q mtos amam ter visitado, não existiria se não fossem os aterros hidráulicos
E no Brasil?
Rio de Janeiro – Aterro do Flamengo, Parte da Urca, Copacabana
Porto Alegre – Centro Histórico aterrado Lago Guaíba.
Joinville – 4 km2 para áreas habitacionais.
Aterro da Baía Sul e norte e Canasvieiras
Piçarras
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Texto: Maria Heloisa Furtado Lenzi
Secretária do Meio Ambiente de Balneário Camboriú
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