Santa Catarina será atingida por uma onda de calor entre esta quarta-feira (12) e a próxima quarta (19), conforme anunciado pela Defesa Civil, é esperado em todos os verões, relata o meteorologista Ronaldo Coutinho.
Coutinho explica que o último registro histórico foi há 100 anos, quando Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, marcou 42°C em seus termômetros, o que pode acontecer neste verão em Santa Catarina tranquilamente.
Isso porque, conforme explica Coutinho, as condições ambientes nas cidades mudaram dentro de 100 anos. As populações cresceram, a urbanização se intensificou, o que propicia mudanças climáticas por todos os Estados, inclusive o catarinense.
O meteorologista disse que em municípios como Itapiranga são esperadas máximas entre os 41°C e 43°C durante a onda de calor. No Litoral Sul, os termômetros podem chegar também aos 41°C. Apesar das altas temperaturas, o fenômeno é esperado e está dentro do atual padrão.
Calor intenso
Para o meteorologista, a atual onda de calor que vem da Argentina deve ser histórica no país, bem como no Uruguai e em cidades gaúchas, por conta da proximidade entre as fronteiras. Nessas localidades, pode-se atingir a marca de até 48°C.
Entretanto, o meteorologista Piter Scheuer alerta que o Estado catarinense deve, e vai ser influenciado pela ocorrência, apesar da menor intensidade. As massas de ar quente podem proporcionar temperaturas próximas ou acima dos 36°C em todas as regiões catarinenses, sem exceção.
Em algumas áreas do Oeste e do Litoral Sul, os termômetros podem atingir, ou até mesmo passar, do patamar dos 40/43ºC. Na Grande Florianópolis até o Norte do Estado são esperadas temperaturas entre 34°C e 36ºC. Já no Meio-Oeste e no Vale do Itajaí,as máximas ficam próximas dos 39°C.
Temporais de verão
Piter alerta que, com a intensidade do calor, o risco para temporais de verão – que englobam forte chuvas, granizo e ventanias – são esperadas pontualmente. Tempestades com vendavais não podem ser descartadas entre esta sexta-feira (14), sábado (15) e domingo (16).
Na próxima semana essas condições associadas à alta disponibilidade de umidade na baixa atmosfera e os elevados índices de instabilidades também marcam a proximidade de chuvas.
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