Após o alargamento da Praia Central de Balneário Camboriú as sombras continua presente. Depois das 16h, a faixa de areia é tomada pela sombra dos arranha-céus.
O alargamento não tinha o objetivo de devolver o sol à praia, mas com o final da obra, o assunto voltou à tona. A Associação Comunitária dos Moradores da Praia Brava, a Salve Brava, compartilhou registros da praia já alargada e ainda sombreada.
Segundo o prefeito Fabrício de Oliveira (Podemos), apesar da expectativa, impedir o sombreamento nunca foi o objetivo central da obra.
“Quando se iniciou os primeiros estudos havia essa expectativa de uma parte da população. No entanto, o objetivo da obra é a reestruturação costeira para evitar os eventos mais extremos quando as marés astronômicas de sizígia combinadas com ventos e ciclones extra-tropicais geram eventos de forte erosão costeira”, explicou.
Conforme explica a secretária de Meio Ambiente de Balneário Camboriú, Maria Heloísa Lenzi, a recuperação da costa é o principal intuito da obra.
“Com mais espaço na praia, será possível reconstruir a orla da praia que, em conjunto com a vegetação de restinga que será plantada, vão auxiliar para que estes eventos extremos tenham menor impacto na infraestrutura”, destaca.
A praia, que antes tinha apenas 25 metros de faixa de areia, agora já passa dos 70 metros. A areia foi trazida pela draga Galileo Galilei de uma jazida perto da Ilha das Cabras. O equipamento já voltou ao Oriente Médio e agora os tubos usados na obra estão sendo retirados.
Por ND
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