Secretária do Meio Ambiente alerta que animais estão em decomposição e não devem ser ingeridos por humanos

A praia central de Balneário Camboriú tem amanhecido constantemente repleta de “tivela mactroides” – o molusco que popularmente é chamado de berbigão. Há relatos de frequentadores catando as conchinhas de moluscos na areia da praia para cozinhar e comer. Os especialistas alertam que eles estão mortos, geralmente em estado de decomposição, e não devem ser ingeridos por humanos.
O empresário Adriano Gatto filmou a cena na manhã desta quarta-feira no trecho entre as ruas 3000 e 3900, na Barra Sul. No vídeo, o pessoal conta que está catando os berbigões para comer. A sopa do molusco é famosa pelo sabor.
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Só que Maria Helena Lenzi Furtado, que é a secretária do Meio Ambiente de Balneário, explica que é uma imprudência. “Se as pessoas estão fazendo isso, eu acho imprudente, uma vez que os animais estão aparecendo mortos. Estou falando isso com relação a ingestão, pois é diferente de serem coletados vivos. É como se pegassem um peixe morto na praia para comer”, alerta.
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A secretária frisa que quando os organismos chegam na praia em grande quantidade, já
estão em processo de apodrecimento e geram um cheiro muito ruim. “A gente solicita à Ambiental que retire os animais da praia para não ter mau cheiro. Mas não é uma obrigação, uma vez que esses organismos são marinhos e a existência deles no local faz parte da cadeia alimentar. Se eles morreram ali, eles vão ser degradados pelo próprio ambiente e utilizados como alimentação pelos outros organismos marinhos. Se a Ambiental recolher está impedindo o cheiro forte, mas o que não deve é as pessoas se alimentarem de um organismo que está chegando morto na praia”, explica.
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