Seis meses depois do crime, o responsável pelo assassinato do empresário de Balneário Camboriú, Emerson dos Santos, 29 anos, continua solto. Foragido, o principal suspeito conhecia a vítima, com quem teria marcado um encontro para negociar um carro de luxo. Para a Polícia Civil, uma dívida motivou o homicídio.
Empresário de Balneário Camboriú assassinado
Emerson, que era sócio de uma construtora, sumiu após sair para negociar uma BMW X1, no dia 13 de novembro. Conforme investigações do delegado Rodrigo Coronha, a vítima foi até Navegantes com certa quantia em espécie para efetivar a troca de automóveis, deixou o carro próximo ao aeroporto e seguiu em outro veículo com dois homens. Eles teriam levado Emerson até uma casa em Meia Praia, em Itapema. Lá, mataram o empresário.
A perícia indicou que ele morreu por sufocamento, mas diversos hematomas comprovam também que Emerson foi agredido. A dupla então jogou o corpo em uma vala no município de Ilhota, próximo à BR-470, no Baú Baixo. O cadáver foi encontrado 10 dias depois e reconhecido por familiares.
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Câmeras de segurança ajudaram o trabalho de Coronha e equipe. Uma pessoa chegou a ser presa logo após Emerson ser encontrado, mas foi liberada por não haver indícios de ligação com o crime. O dinheiro levado pelo empresário para a negociação não foi encontrado. Por isso, inicialmente, a polícia trabalhava com duas hipóteses: homicídio ou latrocínio, que é o roubo seguido de morte.
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No entanto, o investigador descobriu que o principal suspeito devia cerca de R$ 200 mil a Emerson.
— Não temos certeza da quantia, mas da dívida sim. A conclusão do inquérito é de homicídio. Eles possuíam vários negócios (relacionados a venda e trocas de carros) — contou Coronha.
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O homem que teria ajudado o principal responsável e mandante do crime, que estava junto quando Emerson foi pego próximo ao aeroporto, foi preso no mês passado. Logo depois, o inquérito foi enviado ao Ministério Público. Enquanto o processo caminha judicialmente, a polícia tenta encontrar o foragido.
Família e amigos, que antes pediram auxílio nas redes sociais para encontrar o empresário, hoje pedem por justiça.
Por Bianca Bertoli
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