
Na manhã desta sexta-feira, 6, um jovem de 16 anos e seu pai enfrentaram uma situação delicada ao procurarem atendimento no posto de saúde do Centro de Camboriú. O adolescente havia prendido o dedo e apresentava sangramento, mas, ao chegar à unidade, teve o atendimento recusado pela equipe médica devido à ausência de documentos pessoais.
Segundo relato do pai, ele tentou argumentar com a profissional responsável:
— A moça não atendeu meu filho porque ele não tinha documento. Eu disse: bota o meu documento. Ela falou: não, tem que ser o dele. Eu informei, mas ele é menor — contou, visivelmente indignado.
Sem conseguir atendimento, ele precisou deixar o local em busca de outra unidade de saúde.
Diante do ocorrido, a equipe de reportagem procurou o secretário de Saúde do Município, Alexandre Santos Furtado, para esclarecer se há respaldo legal para a recusa e se existem alternativas para garantir o atendimento emergencial, mesmo sem documentos.
O secretário respondeu que a conduta está sendo apurada:
— As unidades básicas de saúde não podem se negar a atender por falta de documentação. Já fizemos uma circular e encaminhamos às unidades de saúde — afirmou.
A Secretaria de Saúde de Camboriú prometeu investigar o ocorrido e tomar as medidas cabíveis.
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