A última “casinha” da avenida Atlântica em Balneário Camboriú, será demolida e dará lugar a um prédio. Construída em 1956, ela é a última casa de madeira que ainda resiste em meio aos arranha-céus, em uma das áreas mais nobres da cidade.
A “última casinha da Avenida Atlântica” de número 4100 no endereço mais nobre da cidade será demolida e pode dar lugar a um prédio de 12 andares. O pedido de demolição e o protocolo do projeto foram feitos em dezembro para análise da secretaria de Planejamento.
O alvará de demolição foi emitido na última quinta-feira (19), pelo município. O novo projeto ainda não foi distribuído internamente para análise da secretaria e vai aguardar a aprovação.
A área não tem limite pra altura de construções, mas a obra precisa respeitar os recuos laterais, frontal e nos fundos, o que restringe o aproveitamento do terreno. A secretaria não informou quem é o empreendedor.
A casa branca de esquadrias vermelhas tem 139,58 metros quadrados, ocupando a maior parte do terreno de 286,19 metros quadrados, entre os edifícios Saint Tropez e o Joana do Mar, no trecho da avenida Atlântica na Barra Sul.
A moradia foi construída em 1956, numa área que integrava um terreno maior, de propriedade na época de um antigo casal de moradores.
A casa foi comprada em 1973, pelo empresário Lio César de Macedo, de Itajaí, que faleceu em 2016. E até agora o imóvel estava sob responsabilidade dos filhos, Lio Cesar de Macedo Júnior e o engenheiro civil João Ferreira de Macedo Neto. A casa ainda era usada para o lazer da família, em ocasiões como Natal, Réveillon e Carnaval.
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