A draga Galileo Galilei se despediu da praia Central de Balneário Camboriú neste domingo (31), com jatos de areia comemorativos depois de concluir sua missão em terras catarinenses.
Agora, o equipamento deve passar um tempo em manutenção no Porto de Santos em São Paulo.
A manutenção será após a draga abastecer mais uma vez no Porto de Paranaguá, no Paraná, onde a draga já fez duas paradas obrigatórias de abastecimento para continuar o alargamento em Balneário Camboriú.
A Galileo Galilei foi construída em 2020, este foi o primeiro grande trabalho do equipamento, que veio do Oriente Médio, adquirido pela prefeitura através do consórcio vencedor da licitação, o DTA Engenharia Jan De Nul, especialistas neste tipo de obra.
A draga veio do Oriente Médio para Balneário Camboriú, a viagem durou 20 dias até Porto do Rio Grande, no Rio Grande do Sul, onde foi nacionalizada. Um procedimento feito pela Marinha do Brasil.
5 curiosidades da draga Galileo Galilei
A draga Galileo Galilei chegou em Balneário Camboriú no dia 22 de agosto e mudou a paisagem da praia Central já nas primeiras 24 horas. Neste período em que esteve em Balneário Camboriú, foram mais de 1,5 milhão de metros cúbicos de areia transportados do fundo do mar para a superfície.
O equipamento grandioso gerou muitas curiosidades entre moradores e turistas, a expectativa é que a obra fique pronta até o próximo dia 20 de novembro e transforme Balneário Camboriú na nova Copacabana catarinense.
Tripulação
Apenas profissionais treinados e especializados são autorizados a entrar na draga. Para manter o equipamento funcionando 24 horas por dia são necessários 28 tripulantes especializados que nunca saem da draga.
Quanto custa a draga
De acordo com a prefeitura, não é possível mencionar quanto a draga custa porque a empresa vencedora do consórcio é que arca com o equipamento, no entanto, a draga foi contratado para trazer à superfície 2,155 milhões de metros cúbicos de areia, que será espalhado na praia.
Capacidade de transposição
A draga Galileo Galilei tem capacidade de 18 mil metros cúbicos de areia em sua cisterna, mas nesta obra de Balneário Camboriú, cada viagem trará de 10 a 12 mil metros cúbicos. A redução no volume de areia por viagem se faz necessária pela pouca profundidade da enseada. Pelos cálculos dos engenheiros, serão quatro descargas da draga por dia.
Por ND
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