O influenciador e humorista Whindersson Nunes anunciou o lançamento da WhinCBD, uma marca de produtos à base de cannabis medicinal. Os produtos, lançados neste mês, são destinados ao tratamento de ansiedade, insônia, epilepsia, TDAH e dores musculares, conforme informações divulgadas pela Forbes.
Whindersson Nunes, que luta contra a depressão e aborda temas de saúde mental abertamente em entrevistas e nas redes sociais, enfatiza que o objetivo de seu novo projeto é “democratizar o acesso a esses tratamentos e melhorar a qualidade de vida de milhares de pacientes.”
— Minha intenção não é fazer a população tomar CBD, mas sim informar que existe esse tipo de tratamento, que há outras alternativas. E essa é uma delas. É importante saber que ela existe e que pode ser alcançável. Quando faço algo, quero que seja acessível. Acho que nem vale a pena começar algo se não for acessível à população — destacou.
A empresa foi criada a partir da experiência pessoal de Whindersson, que utiliza medicamentos à base de cannabis para regular o sono.
— Em minhas viagens, costumo usar CBD para ajustar meus horários de sono. Recentemente, fui convidado por amigos no Brasil para contribuir com a acessibilidade da cannabis medicinal para a população — conta o humorista.
A equipe de Whindersson assegura que a marca opera em conformidade com a RDC 600, regulamentação brasileira que permite a importação de produtos de cannabis para fins medicinais. A empresa também se propõe a facilitar o acesso dos pacientes aos médicos prescritores, além de acompanhar todo o processo desde a obtenção da receita até a entrega do medicamento.
— Este é um campo no qual o Brasil está lentamente se conscientizando, e sabemos que muitos querem aproveitar para lucrar com isso. No entanto, minha intenção, como em todas as minhas outras empresas, não é apenas lucrar, mas criar algo que realmente ajude as pessoas — destaca Whindersson.
O influenciador, que possui quase 60 milhões de seguidores no Instagram e 44 milhões de inscritos no YouTube, pretende usar sua influência para conscientizar e desmistificar o uso da cannabis medicinal.
— Não se trata de algo recreativo, mas sim de uma indicação profissional. Estou muito feliz por participar de um projeto dessa magnitude, pois no Brasil ainda enfrentamos dificuldades para discutir o tema — conclui Whindersson.
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