A construtora FG anunciou para 2022 a entrega do One Tower, edifício de 84 pavimentos e 290 metros de altura que nasce recordista: o prédio vai desbancar duas “vizinhas”, as torres do Yachthouse by Pininfarina, que atualmente ocupam o primeiro lugar no ranking dos residenciais mais altos do país.
Essa disputa de gigantes ocorrerá ao longo do ano que vem. Isto porque a Pasqualotto> também prevê para 2022 a entrega do Yachthouse, que está em fase de finalização e a expectativa é que os apartamentos sejam ocupados ainda no primeiro trimestre.
Já o One Tower, que está em fase de acabamentos, ainda não tem data marcada para inauguração.
No projeto do One Tower, os empresários Francisco e Jean Graciola, da FG, têm como parceiro Luciano Hang, dono da Havan, que é sócio da construtora em alguns dos empreendimentos da marca.
O céu é o limite
A corrida dos arranha-céus deve seguir em frente em Balneário Camboriú – ou para o alto, já que não há limites de altura estabelecidos por lei para a altura dos prédios à beira-mar.
A própria FG estaria sondando a viabilidade de um edifício de 154 andares e 509 metros de altura na Praia Central – que, se aprovado, ocupará o primeiro lugar entre os maiores prédios residenciais da América Latina, e estará no ranking entre os maiores do mundo.
A empresa não comenta sobre o projeto, mas os números superlativos da construção civil em Balneário Camboriú ajudam a entender a obsessão dos construtores pelos imensos arranha-céus.
Com terrenos escassos e sem limites de altura, a Praia Central tornou-se um paraíso para a engenharia especializada em (muito) grandes construções.
“Fábrica” de arranha-céus, a FG tem 15 novos lançamentos previstos para os próximos três anos, segundo o empresário Francisco Graciola. O VGV projetado pela empresa para o período é de R$ 15 bilhões.
A construtora, que recentemente abriu escritório de vendas em São Paulo para chegar mais perto dos clientes em potencial, obteve resultado recorde de vendas no último trimestre. As vendas cresceram 81% nos meses de julho, agosto e setembro, em comparação com o mesmo período de 2020.
Por Dagmara Spautz
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