O Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (Cntrc) anunciou greve nacional a partir da próxima segunda-feira (26). Os caminhoneiros cobram a redução do preço dos combustíveis, a efetivação do piso mínimo e a liberação de pedágio para veículos sem carga.
O presidente da Associação Nacional de Transporte no Brasil, José Roberto Stringasci, informou que a paralisação tem apoio da maior parte dos integrantes dos grupos de WhatsApp dos caminhoneiros e já foi confirmada por líderes de regiões como a Baixada Santista.
Segundo ele, o objetivo é realizar protestos no domingo (25) e organizar pontos de parada e piquete na segunda-feira. A continuidade da greve vai depender da adesão.
“A adesão está maior, com mais entidades representativas da categoria se posicionando a favor, inclusive algumas que se posicionaram contra [a paralisação] em fevereiro. E vários sindicatos ainda estão se reunindo nesta semana para avaliar a adesão”, disse Stringasci.
O movimento, no entanto, não agrada a todos. A Associação Brasileira dos Caminhoneiros, por exemplo, é contra. Segundo o assessor da entidade, Bolívar Lopes Brambila, a associação prefere focar em questões técnicas que possam aumentar o rendimento do caminhoneiro.
“O aumento dos combustíveis está exagerado e a política internacional de preços é absurda para o Brasil, mas tentamos buscar alternativas junto ao governo que melhorem a situação”, afirmou.
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