O cão policial Odin se aposentou. Mas e agora, o que será dele? E o soldado, de que forma vai trabalhar?
Leia e entenda.
A formalização da reforma do cão Odin aconteceu em evento do 14° Batalhão na tarde da última quinta-feira, 5.
O termo “reforma”, para este caso, pode ser considerado como uma espécie de “aposentadoria”. De acordo com as normas da PMSC, os cães da corporação serão reformados quando atingirem 8 anos de serviço, 10 anos de idade ou forem considerados inservíveis por comissão examinadora.
Odin acabou de completar os 8 anos de trabalho. Ele nasceu no dia 16 de abril de 2014 e 45 dias depois passou a integrar o Canil Setorial do 14° Batalhão e ser preparado para emprego operacional em diferentes tipos de missões policiais, aproveitando-se das características próprias da raça Pastor Belga Malinois.
Odin foi adestrado e conduzido todos esses anos pelo soldado Adriano Fietz.
Já participaram juntos das mais variadas ocorrências. A dupla atuou e foi fundamental para uma das maiores apreensões de drogas da região de Jaraguá do Sul, inclusive. Em 2019 eles encontraram quase 300 quilos de maconha que estavam escondidos em um caminhão.
Odin é o primeiro cão a ser reformado no 14° Batalhão após completar todo o seu tempo de serviço regulamentar em operação.
O cão deixa o serviço policial, mas não será esquecido ou deixado de lado. Como não poderia ser diferente, ele vai continuar sob os cuidados do soldado Fietz, seu parceiro e amigo de toda a vida. Não seria justo com nenhum dos dois uma eventual separação.
Outro fato interessante é que o sucessor de Odin é o seu próprio filho. Chama-se Thor e há aproximadamente nove meses vem sendo preparado. Ele já integra o Canil Setorial do 14° Batalhão e passa a ser novo parceiro de serviço do soldado Fietz. Temos certeza do sucesso. A genética ajuda.
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