Segundo a PM, homem de 36 anos morreu no hospital. Caso aconteceu na tarde desta segunda (13)
Um policial militar de folga atirou contra um homem armado durante uma discussão no Centro de Balneário Camboriú na tarde desta segunda-feira (13). O homem, de 36 anos, foi socorrido com vida, mas morreu no hospital, conforme a Polícia Militar. A identidade dele não foi divulgada. A cena foi registrada por uma câmera de segurança.
As imagens capturadas pela câmera mostram o momento em que o policial se aproxima da discussão, que ocorre na frente de uma barbearia. Após ser abordado pelo policial, o homem saca uma arma e parte para cima do agente. Depois, derruba o policial no chão. É nesse momento que o policial militar atira. Baleado, o homem tenta revidar apontando a arma para o policial, mas não chega a disparar.
Segundo o delegado Artur Nitz, titular da comarca de Balneário Camboriú, o homem que morreu foi atingido por ao menos três disparos. Ele também disse que a discussão no local teria ocorrido em virtude de um “desacordo” numa transação comercial envolvendo a barbearia na frente da qual os fatos ocorreram. O delegado informou ainda que os envolvidos, incluindo o policial militar, “foram inquiridos e liberados”.
— A Polícia Civil agora vai investigar as cirscunstâncias dessa discussão — declarou.
Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o policial de folga agiu para tentar “acalmar os ânimos” ao presenciar a discussão supostamente motivada por um “desacordo comercial” na 3ª Avenida, no Centro de Balneário Camboriú.
A PM também informou que o agente, que trabalha em outro município, estava de folga. A identidade do policial não foi informada.
“Pelas imagens e relatos de testemunhas, o masculino de 36 anos chegou no local bastante alterado, cobrando satisfações, a princípio de um desacordo comercial”, informa o boletim de ocorrência da PM.
Conforme a PM, Samu (Serviço Móvel de Urgência) e Corpo de Bombeiros prestaram o socorro inicial ao homem baleado, que foi levado ao hospital ainda com vida. A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP) também estiveram no local.
Por Guilherme Simon
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