Bruna Vitória Elizabete Capeletti Marx, 30 anos, acusa professora de uma creche conveniada ao município de Itajaí, de ter agredido seu filho. Ela também acusa a creche de não tomar providências ou dar qualquer retorno aos pais.
A criança tem dois anos e seis meses, e chegou em casa com o braço todo marcado por supostos apertões.
A criança está na colônia de férias na creche Recanto do Saber, no bairro Fazenda. “Logo no início da colônia iniciou uma professora nova, com a qual já havíamos tido problemas em outra escola, com o filho mais velho, pelo descaso e o descuido dela”, acusa Bruna.
A agressão teria acontecido na quarta-feira passada. A criança frequenta a escola há um ano e meio, e na quarta-feira da semana passada, quando o pai foi pegar na escola, notou o hematoma no braço direito. Ele logo questionou a monitora, mas ela informou que não havia reparado durante a tarde”, conta.
O pai perguntou para a professora nova e ela disse que, quando chegou na creche às 13h, a criança já estava com o machucado no braço. “A coordenadora tirou foto e encaminhou para a proprietária da escola.
Na quarta à noite ainda conversei com a proprietária. A escola informou que tem fotos dele na quarta-feira à tarde sem hematomas, mas as fotos sumiram”, conta.
No outro dia, a mãe foi até a escola e foi acusada pela professora de ter provocado a demissão dela. “Nós não tínhamos certeza de quem havia feito, quando chegamos no outro dia lá, a própria escola estava demitindo a professora, pois havia fotos do período da tarde em que ele não tinha marca nenhuma.
Logo que cheguei, ela já me acusou da demissão e começou com as ofensas, chamei a PM e ela não quis aguardar”, conta Bruna.
A mãe tentou resolver o caso com a escola, mas, segundo ela, não teve retorno e decidiu denunciar o caso à imprensa. “Nós precisamos trabalhar, não temos como ficar com ele em casa”, diz, alegando que a criança segue na mesma escola.
A família registrou o boletim de ocorrência e a criança passou pelo exame de corpo de Delito. Bruna já contratou um advogado e vai processar a escola.
A secretaria de Educação informou que, assim que ficou sabendo do caso, entrou em contato com a unidade e com a mãe da criança, garantido assistência à família. “Ouvimos a mãe e lhe informamos que já estávamos tomando as medidas cabíveis em relação a unidade credenciada, efetuando abertura de processo administrativo em relação ao fato denunciado, bem como entramos em contato com o Conselho tutelar, o qual nos informou que já estava acompanhando o caso”, disse a nota da Educação.
A secretaria também ofereceu transferência pra outra unidade da rede, mas a mãe não aceitou. A secretaria ainda diz que todas as unidades credenciadas são fiscalizadas pela diretoria de Ensino Infantil e seguem as mesmas exigências da rede, tanto na alimentação e os profissionais.
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