Na noite desta segunda-feira (16), o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), realizou uma coletiva de imprensa para informar a população os cuidados deve tomar em relação ao ciclone subtropical que pode atingir a região Sul, a partir da manhã desta terça-feira (17). Os cuidados seriam principalmente para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina
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O ciclone, deve chegar na madrugada de terça (17), no Rio Grande do Sul. Segundo a Defesa Civil, o maior impacto no estado será na madrugada de quarta-feira (18). O ciclone, nomeado de “Yakecan”, poderá ter ventos que ultrapassem 100km/h no estado vizinho.
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A Defesa Civil informou que deve elevar o alerta para nível vermelho caso os ventos se intensifiquem. Mas também não descarta que o fenômeno seja classificado como furacão nos próximos dias.
“Não há razão para nenhum pânico (…) Não chegamos nessa situação [de classificação como furacão], não está classificado como furacão, mas pode virar. Há uma possibilidade que isso aconteça em um ou dois dias”, afirmou Miguel Ivan, diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
É classificado como furacão quando os ventos passam de 120km/h, e são associados a outros fatores.
Santa Catarina
Já em Santa Catarina, na tarde de terça-feira (17), os ventos intensos e persistentes podem ganhar força, segundo a a previsão, especialmente entre o Meio-Oeste e o Litoral catarinense. As rajadas de vento podem atingir acima de 100 km/h nos pontos mais altos da Serra, e entre 60 e 90 km/h nos Planaltos e Litoral, entre a noite de terça-feira (17), e a manhã de quarta (18),
O ciclone “Yakecan”, favorece a condição de mar agitado a grosso e traz risco de ressaca e alagamentos costeiros em todo Litoral catarinense.
Entenda a diferença entre ciclone, furacão, tufão e tornado
“Na natureza existem diferentes fenômenos resultantes das ações dos ventos, das variações da temperatura, da umidade, do clima e de muitos outros fatores. Alguns desses fenômenos são muito temidos pela sua agressividade e pelos impactos por eles gerados.
Os principais deles são os furacões, os tornados e os ciclones. Mas você sabe qual é a diferença entre eles?
Em primeiro lugar, é preciso lembrar que o Furacão e o Tufão são o mesmo fenômeno, porém em localizações distintas. Quando ocorre na porção leste do Oceano Pacífico ou no Oceano Atlântico, é chamado de Furacão, quando ocorre na porção oeste do Pacífico, é chamado de Tufão. Eles caracterizam-se por serem ventos muito fortes, com velocidades que podem ultrapassar 120 km/h, com um diâmetro que pode variar entre 200 km e 400 km.”
“Por outro lado, os tornados são mais intensos e destrutivos que os furacões, porém apresentam tamanho e duração menores. O seu diâmetro não ultrapassa 2 km e a sua duração é, em média, de 15 minutos, enquanto os furacões podem durar por vários e vários dias. Apesar disso, as velocidades dos tornados são bem maiores, podendo ultrapassar 500 km/h, o que eleva o seu poder de destruição. Os tornados só podem ser considerados como tal se tocarem o solo, caso contrário, são chamados apenas de “funis”.”
“Os tornados e furacões costumam ser diferenciados também pela seguinte forma: um tornado pode ser percebido inteiramente a olho nu, enquanto os furacões são grandes demais para isso. Além do mais, o primeiro forma-se geralmente em terra e o segundo, nos oceanos. Quando os tornados se formam na água, eles passam a ser chamados de tromba d’água.
Por fim, é importante lembrar que tornados, furacões e tufões são apenas alguns dos tipos de ciclones. Na verdade, essas denominações são subtipos dos ciclones tropicais, isto é, aqueles ciclones que ocorrem ao sul do Trópico de Câncer e ao norte do Trópico de Capricórnio, existindo também os ciclones extratropicais.
Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia”
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